terça-feira, setembro 22

Simples toques


Doces beijos, doces mãos. Aquelas que me tocam, me arrepiam, me arrematam de desejo. Gemi, chorei entorpecida pelo ciúme que me machuva de forma cruel, me arranca um pedaço toda vez que você se cala me deixando de maneira frustrada concluir, o que passa na cabeça do meu amado, outra. Maldita seja, a mais maldita entre as outras, praguejei em minha insanidade.
Na mesa flores cor de vinho que envolviam a mesa retangular posta na sala, as pétalas caindo indicando não só a morte das singelas folhagens secas, mas também a morte daquele doce amor. Leve-as contigo homem! Não quero olhar para elas e ver tua sombra, pois jamais esquecerei teu gosto e esse é o meu maior castigo.

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